sábado, 15 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Acordando...

Estranho ver que quando sua cabeça e seu coração confundem tudo, o tempo perde também sua dimensão. Ele não passa, cada dia é muito longo para aguentar, mas ao mesmo tempo quando se pára e olha para trás, muito já foi perdido.
Acordei hoje cheia de sentimentalismo pobre, sem razão, já que ele não tem motivos para existir. Acordei com raiva do passado. Acordei com raiva do meu presente. Acordei com esperança somente no meu futuro, que no fim das contas, não vai ser muito diferente do que eu já vivo.
Não sei o porquê de tudo isso, de esperar a diante, de desenhar coraçõezinhos no canto do caderno.
Acordei triste por não ter nada que eu considere muito especial, acordei murcha, acordei cansada, acordei sem vontade de acordar.
Acordei querendo ser criança e acreditando em contos de fadas. Acordei durmindo, fugindo, chorando.
Acordei ridicula.
Acordei apaixonada.
Acordei pensando demais.



quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Something

Something in the way she moves,
Attracts me like no other lover.
Something in the way she woos me.
I don't want to leave her now,
You know I believe in how.
Somewhere in her smile she knows,
That I don't need no other lover.
Something in her style that shows me.
I don't want to leave her now,
You know I believe in how.
You're asking me will my love grow,
I don't know, I don't know.
Stick around, and it may show,
I don't know, I don't know.
You know I love that woman o' mine.
And I need her all of the time.
Know what I'm telling to you.
That woman, that woman that make me blue.
Something in the way she knows,
And all I have to do is think of her.
Something in the things she shows me.
I don't want to leave her now.
You know I believe and how.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Meu cão


Acordando para a realidade

Hoje acordei como há tempos não acordava: sem amor, sem pudor e com total repúdio ao que nós conhecemos como sexo masculino. Acordei com aquele meu velho sorriso irônico e com vontade de debochar de cada pessoa sem graça que cruza na minha frente. Acordei sem remorso e com o coração batendo forte como antes, pensando em pessoas como há tempos não fazia. Voltei finalmente a ser vazia, pro bem ou pro mal. Vazia de sentimentos e não vendo graça em qualquer emoção, participando de fora do que acontece na minha própria vida.
Por mais estranho que isso tudo seja, estava com saudades desse pedaço de mim, que andava meio perdido em meia tanta confusão.
Acordei com vontade de dizer o que aprendi com um velho amigo meu: " Tá bom, brigada, tchau!"


domingo, 2 de novembro de 2008

O meu rg falso e você

Estranho hoje pensar como tudo era mais dificil a uns anos atrás, toda compra era uma aventura e coisas que hoje acho meio bobas para fazer, se tornaram histórias que sempre estarão ali para serem contatadas.
Hoje a minha realidade é meio monotona, andando num buggy em Fortaleza sem emoção. É legal, mas falta areia na cara, no dente e no cabelo!
O medinho de ser barrada na porta ou ter que voltar de ônibus, trem, metrô e helicoptero porque ninguém tinha carro...Ai, que nostalgia besta!
Nostalgia que você me trouxe ao ver que você faz aniversário junto comigo de mentirinha naquele Rg que carrega um mundo de histórias junto dele. Agora ele é inutil e nem mais me pedem nada quando vou em algum lugar.
Que pena, queria esfregar na cara de um segurança com cara de bobo mais uma vez aquele rg preto e branco ultra-complicado de fazer que eu fiquei até com orgulho de mim mesma quando terminei.

sábado, 1 de novembro de 2008

Boa noite de dia!

Estranho andar por um lugar de dia quando você ainda pensa na noite, quando se inverte as lógicas estando acordada de noite e indo dormir de dia. Hoje ao voltar as 9h da manhã tudo parecia confuso.
Para mim aquela claridade era como se fosse uma luz ofuscando o que era realmente aquele dia, como se a noite estivesse lá, mas escondida por holofotes entre as nuvens. A garoa densa mais bem fina e as poucas pessoas com quem eu cruzava na rua me faziam ter mais certeza que o erro não era no meu tempo, mas sim naquela claridade insistente que aparecia no momento errado, era 9h, mas não era para ser de dia.
O meu andar atento somente a paisagem, que no fim era tudo, fazia com que todas as coisas parecessem cenário e meu rosto de sono invertido parecer aos outros um rosto de uma pessoa triste e cansada pelo tempo. Me sentia meio vampiro, meio junkie com aquele olhar de olheira e a blusa prateada.
A blusa, por fim, combinava extremamente com a cena. Caso fosse algum tipo de filme ela com certeza seria escolhida pelo figurino!
Chego em casa e nem meu quarto responde a minha necessidade de escuridão, fecho as janelas e vou para a noite como se nada lá fora tivesse a ver com o que se passava aqui dentro.Me ajeitei e dormi.

Boa noite de dia!